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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Feira Walter 2005

Thais Albani nº 37 :)

domingo, 2 de outubro de 2011

Resumo e crítica do Livro Alienista ( Ana Carolina n° 01)

 Resumo ->Em Itaguaí morava Simão Bacamarte, um grande estudioso de medicina, o maior médico do Brasil. Casou-se com D.Evarista que não tinha nenhum atributo de beleza, mas tinha todas as chances de dar a Dr. Simão filhos robustos e inteligentes. No entanto não aconteceu. Mesmo depois de dietas e ações médicas realizadas por Dr.Simão os filhos não chegaram. Ele então se dedicou ao estudo da medicina e dentro dela se interessou pela neurologia, estudando assim a sanidade e a loucura humana.

Foi então que pediu licença ao governo de Itaguaí para constriur uma residência onde os loucos da cidade se instalariam e seriam tratados favorecendo também o estudo de tal doença. D.Evarista tentou desiludi-lo inventado uma viagem ao Rio de Janeiro, mas ele não cedeu.
Assim foi inaugurada a Casa Verde. D. Evarista na semana de festa da inauguração era como uma rainha, mas depois começou o trabalho e Dr. Simão dedicava-se ao estudo dos seus loucos arduamente, e assim, passaram-se dois meses e D. Evarista sentia-se uma desgraçada e logo caiu em melancolia. O marido, a fim de tirá-la desse estado, concedeu-a uma viagem ao Rio de Janeiro. Acompanhando-a foi a tia e a mulher do boticário, amigo íntimo de Simão, e toda uma comitiva.

Dr. Simão estudava mais ainda e se dedicava. Foi então que começou o terror em Itaguaí, foi levado à Casa Verde, Costa. Ele havia recebido uma herança que dava-lhe para viver até “o fim da vida”, mas gastou-a toda em empréstimos aos outros indo para a miséria.Todos surpreenderam-se com a prisão de Costa, já que esse era um homem são. Quando a prima foi pedir pelo primo acabou também sendo levada presa. Depois prenderam Mateus, o homem apenas tinha uma bela casa com um belo jardim a qual vistoriava cedo e à noite repousava para que os outros admirassem a ele e a casa.
A comitiva voltou com D. Evarista e a mulher do boticário. Ela era a esperança da cidade de que Simão parasse com suas prisões. No entanto, em um jantar, um rapaz que discursou glorififcando D. Evarista foi levado preso à Casa Verde. Nesse ponto o povo se revoltara e seguindo ao barbeiro formaram um grupo que gritava contra Dr. Simão e sua Casa Verde.

Chegaram a casa dele gritando a sua morte, pediram a liberdade dos detentos, ao que Simão negou. Foram então para a Câmara, no caminho encontraram as tropas do governo, mas logo esta se pôs ao lado do povo e foram ter com o poder. Esse foi derrubado e o líder da revolta, o barbeiro Porfírio, foi posto no poder. No entanto ação nenhuma foi tomada contra a Casa Verde e mais homens foram encaminhados para lá. João Pina foi ao poder, nisto veio uma força mandada pelo o vice-rei e Porfírio foi levado pra Casa Verde e mais muitos homens. Por fim até a esposa, D. Evarista foi condenada por algum tipo de loucura e levada também.

Depois de algum tempo todos os loucos foram postos fora, e as famílias foram restituidas. Foram então levados à Casa Verde aqueles que “gozavam do perfeito equilíbrio de suas faculdades mentais”. A câmara aprovou o projeto por um ano para realização de experiências.

No fim do tratamento todos foram postos fora e Dr. Simão concluiu que os cérebros bem organizados récem curados eram desequilibrados como os outros e que em cada cérebro havia os dois. Depois de tal conclusão Dr. Simão viu nele o perfeito equílibrio mental e confirmado tais coisas pelas pessoas, se deteu na Casa Verde para estudar-se e morreu ali após dezessete meses. Boatos diziam que o único louco que havia em Itaguaí foi o Dr. Simão Bacamarte. 

Crítica ->  Para muitos críticos, O Alienista se classifica como uma novela; sem dúvida, levados pelo número de páginas que em algumas edições, chega a mais de oitenta. Outros, conduzidos pela análise íntima da narrativa, classificam-na entre os contos machadianos, no que estão certos.
Já foi dito que o mergulho machadiano na mente de suas personagens, montando um micro-realismo, torna-o cego para questões sociais. No entanto, o presente conto é prova de que no nosso grande escritor o que ocorre é a soma desses dois campos. A personalidade é influenciada por forças sociais; por sua vez, a sociedade é influenciada por razões psicológicas. Dessa forma, podemos entender a literatura machadiana como expressão de problemas psicossociais.
Dentro desse esquema, pode-se até enxergar uma semelhança entre o autor e o protagonista, Simão Bacamarte, pois, como alienista (entende-se por alienista o médico que se especializava em cuidar de problemas ligados à mente, algo como hoje seria o serviço de um psiquiatra), está preocupado em analisar o comportamento dos habitantes da cidade em que está instalado e como a conduta influencia as relações sociais.
O mais interessante é notar aqui o caráter alegórico, ou seja, representativo que a narrativa assume. Tudo se passa em Itaguaí, pequena cidade do interior do Rio de Janeiro, durante o período colonial. Cria-se um clima de “era uma vez, num lugar distante...” Dessa forma, o que se passa nessa localidade é o que no fundo ocorre em toda nossa civilização.


Ana Carolina Nemer  n° 01

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Resumo do livro O Alienista (Gabriel 100% Lindo) nº10

Simão Bacamarte é o protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí e abastece-o de cobais humanas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa etc. Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A tia de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário,os inocentes aficcionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das cnajicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Potf´rio acaba vitorioso mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício eo alienista recupera seu pretígio. Entrtanto Simão Bacamarte chega á conclusão de que quatro quintos da população internad eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros.
O alienista contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavem latentes em todos. Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois, apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.

Resumo do livro: O Alienista.

O Alienista - resumo

Em Itaguaí morava Simão Bacamarte, um grande estudioso de medicina, o maior médico do Brasil. Casou-se com D.Evarista que não tinha nenhum atributo de beleza, mas tinha todas as chances de dar a Dr. Simão filhos robustos e inteligentes. No entanto não aconteceu. Mesmo depois de dietas e ações médicas realizadas por Dr.Simão os filhos não chegaram. Ele então se dedicou ao estudo da medicina e dentro dela se interessou pela neurologia, estudando assim a sanidade e a loucura humana.

Foi então que pediu licença ao governo de Itaguaí para constriur uma residência onde os loucos da cidade se instalariam e seriam tratados favorecendo também o estudo de tal doença. D.Evarista tentou desiludi-lo inventado uma viagem ao Rio de Janeiro, mas ele não cedeu.
Assim foi inaugurada a Casa Verde. D. Evarista na semana de festa da inauguração era como uma rainha, mas depois começou o trabalho e Dr. Simão dedicava-se ao estudo dos seus loucos arduamente, e assim, passaram-se dois meses e D. Evarista sentia-se uma desgraçada e logo caiu em melancolia. O marido, a fim de tirá-la desse estado, concedeu-a uma viagem ao Rio de Janeiro. Acompanhando-a foi a tia e a mulher do boticário, amigo íntimo de Simão, e toda uma comitiva.

Dr. Simão estudava mais ainda e se dedicava. Foi então que começou o terror em Itaguaí, foi levado à Casa Verde, Costa. Ele havia recebido uma herança que dava-lhe para viver até “o fim da vida”, mas gastou-a toda em empréstimos aos outros indo para a miséria.Todos surpreenderam-se com a prisão de Costa, já que esse era um homem são. Quando a prima foi pedir pelo primo acabou também sendo levada presa. Depois prenderam Mateus, o homem apenas tinha uma bela casa com um belo jardim a qual vistoriava cedo e à noite repousava para que os outros admirassem a ele e a casa.
A comitiva voltou com D. Evarista e a mulher do boticário. Ela era a esperança da cidade de que Simão parasse com suas prisões. No entanto, em um jantar, um rapaz que discursou glorififcando D. Evarista foi levado preso à Casa Verde. Nesse ponto o povo se revoltara e seguindo ao barbeiro formaram um grupo que gritava contra Dr. Simão e sua Casa Verde.

Chegaram a casa dele gritando a sua morte, pediram a liberdade dos detentos, ao que Simão negou. Foram então para a Câmara, no caminho encontraram as tropas do governo, mas logo esta se pôs ao lado do povo e foram ter com o poder. Esse foi derrubado e o líder da revolta, o barbeiro Porfírio, foi posto no poder. No entanto ação nenhuma foi tomada contra a Casa Verde e mais homens foram encaminhados para lá. João Pina foi ao poder, nisto veio uma força mandada pelo o vice-rei e Porfírio foi levado pra Casa Verde e mais muitos homens. Por fim até a esposa, D. Evarista foi condenada por algum tipo de loucura e levada também.

Depois de algum tempo todos os loucos foram postos fora, e as famílias foram restituidas. Foram então levados à Casa Verde aqueles que “gozavam do perfeito equilíbrio de suas faculdades mentais”. A câmara aprovou o projeto por um ano para realização de experiências.

No fim do tratamento todos foram postos fora e Dr. Simão concluiu que os cérebros bem organizados récem curados eram desequilibrados como os outros e que em cada cérebro havia os dois. Depois de tal conclusão Dr. Simão viu nele o perfeito equílibrio mental e confirmado tais coisas pelas pessoas, se deteu na Casa Verde para estudar-se e morreu ali após dezessete meses. Boatos diziam que o único louco que havia em Itaguaí foi o Dr. Simão Bacamarte.
Em Itaguaí morava Simão Bacamarte, um grande estudioso de medicina, o maior médico do Brasil. Casou-se com D.Evarista que não tinha nenhum atributo de beleza, mas tinha todas as chances de dar a Dr. Simão filhos robustos e inteligentes. No entanto não aconteceu. Mesmo depois de dietas e ações médicas realizadas por Dr.Simão os filhos não chegaram. Ele então se dedicou ao estudo da medicina e dentro dela se interessou pela neurologia, estudando assim a sanidade e a loucura humana.

Foi então que pediu licença ao governo de Itaguaí para constriur uma residência onde os loucos da cidade se instalariam e seriam tratados favorecendo também o estudo de tal doença. D.Evarista tentou desiludi-lo inventado uma viagem ao Rio de Janeiro, mas ele não cedeu.
Assim foi inaugurada a Casa Verde. D. Evarista na semana de festa da inauguração era como uma rainha, mas depois começou o trabalho e Dr. Simão dedicava-se ao estudo dos seus loucos arduamente, e assim, passaram-se dois meses e D. Evarista sentia-se uma desgraçada e logo caiu em melancolia. O marido, a fim de tirá-la desse estado, concedeu-a uma viagem ao Rio de Janeiro. Acompanhando-a foi a tia e a mulher do boticário, amigo íntimo de Simão, e toda uma comitiva.

Dr. Simão estudava mais ainda e se dedicava. Foi então que começou o terror em Itaguaí, foi levado à Casa Verde, Costa. Ele havia recebido uma herança que dava-lhe para viver até “o fim da vida”, mas gastou-a toda em empréstimos aos outros indo para a miséria.Todos surpreenderam-se com a prisão de Costa, já que esse era um homem são. Quando a prima foi pedir pelo primo acabou também sendo levada presa. Depois prenderam Mateus, o homem apenas tinha uma bela casa com um belo jardim a qual vistoriava cedo e à noite repousava para que os outros admirassem a ele e a casa.
A comitiva voltou com D. Evarista e a mulher do boticário. Ela era a esperança da cidade de que Simão parasse com suas prisões. No entanto, em um jantar, um rapaz que discursou glorififcando D. Evarista foi levado preso à Casa Verde. Nesse ponto o povo se revoltara e seguindo ao barbeiro formaram um grupo que gritava contra Dr. Simão e sua Casa Verde.

Chegaram a casa dele gritando a sua morte, pediram a liberdade dos detentos, ao que Simão negou. Foram então para a Câmara, no caminho encontraram as tropas do governo, mas logo esta se pôs ao lado do povo e foram ter com o poder. Esse foi derrubado e o líder da revolta, o barbeiro Porfírio, foi posto no poder. No entanto ação nenhuma foi tomada contra a Casa Verde e mais homens foram encaminhados para lá. João Pina foi ao poder, nisto veio uma força mandada pelo o vice-rei e Porfírio foi levado pra Casa Verde e mais muitos homens. Por fim até a esposa, D. Evarista foi condenada por algum tipo de loucura e levada também.

Depois de algum tempo todos os loucos foram postos fora, e as famílias foram restituidas. Foram então levados à Casa Verde aqueles que “gozavam do perfeito equilíbrio de suas faculdades mentais”. A câmara aprovou o projeto por um ano para realização de experiências.

No fim do tratamento todos foram postos fora e Dr. Simão concluiu que os cérebros bem organizados récem curados eram desequilibrados como os outros e que em cada cérebro havia os dois. Depois de tal conclusão Dr. Simão viu nele o perfeito equílibrio mental e confirmado tais coisas pelas pessoas, se deteu na Casa Verde para estudar-se e morreu ali após dezessete meses. Boatos diziam que o único louco que havia em Itaguaí foi o Dr. Simão Bacamarte.

Tá, eu sei que eu escrevi quase o livro todo, mas ficou legalzinho :D
Loraine Moraes nº 22


Resumo do livro O Alienista (Athus nº4)

Athus nº 4

RESUMO

Simão Bacamarte, o grande médico, escolheu Itaguaí para seu universo, preterindo os grandes centros do saber europeu. Radicando-se na terra natal, ele se casa com uma viúva de limitados dotes físicos, em quem o médico vira os atributos de saúde necessários para lhe dar uma prole saudável... Dona Evarista frustra as previsões e não lhe dá filhos... Doutor Bacamarte elegeu para suas atenções científicas o recanto psíquico e resolveu solicitar à Câmara de Itaguaí permissão para instalar na cidade uma casa de orates. A Câmara votou o imposto necessário, para financiar o tratamento dos necessitados, e a Casa Verde, assim chamada pela cor de suas janelas, foi inaugurada com muita pompa. Os primeiros alienados começaram a povoar o hospício... No início, poucos; depois, em número maior. Dona Evarista sentiu-se preterida, e o sábio marido enxergou-lhe a dor... Compensou-lhe com uma viagem ao Rio de Janeiro... e Bacamarte continuou seus estudos, sua dedicação aos loucos que afluíam à Casa Verde. Crispim Soares, o boticário, era amigo e confidente do alienista. Certa feita, o doutor o mandou chamar. Crispim, cuja mulher viajara com d. Evarista, ficou preocupadíssimo e correu à Casa Verde. Simão lhe confidenciara algo mais importante: trata-se de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. O padre Lopes, a quem o alienista também expôs a nova teoria, ponderou que os limites entre a razão e a loucura estavam bem delimitados. A partir daí, instala-se o terror na cidade. A população assistiu, pasmada, ao recolhimento de Costa. Justamente ele, uma pessoa tão querida... Seu defeito era dissipar a herança recebida de um tio. Um louco perfeito!, segundo a teoria em prática. Uma prima do Costa foi interceder por ele. E a pobre senhora, feita a defesa, acabou sendo recolhida à Casa Verdade. Foi a última pessoa que intercedeu por Costa. Muitos outros seriam recolhidos... Pobre Mateus! Ficara rico com albardas e construiu uma casa suntuosa, cuja beleza vivia contemplando. Além disso, gostava de que o contemplassem, quando ficava à janela de sua casa. Foi recolhido!! Literalmente, implantou-se o terror. Um médico sem clínica chamou a Casa Verde de cárcere privado, e a opinião pegou e espalhou rapidamente. Esperava-se ansiosamente por d. Evarista, na esperança de que ela minimizasse a fúria da ciência. Ledo engano!... Martim Brito fez um discurso em homenagem à ilustre dama, enfatizando, que, na criação dos homens, Deus quis vencer a Deus e criou d. Evarista. O alienista viu ali um caso típico de lesão cerebral, e o moço foi recolhido... A essa altura, Bacamarte era considerado um déspota. A rebelião era iminente. Lideradas pelo barbeiro Porfírio, cerca de trinta pessoas levaram uma representação à câmara, que negou qualquer interferência em assunto de natureza científica. Os revoltosos partem para Casa Verde, com a intenção de destruí-la. Simão Bacamarte, sereno e eloqüente, dissertou sobre a seriedade da ciência , enfatizando que seus atos só seriam explicados aos mestres e a Deus, jamais a leigos ou a rebeldes. A eloqüência do alienista arrefeceu os ânimos, mas o barbeiro conseguiu manter o estado de exaltação. Chega o regimento dos dragões para preservar a legalidade. Contrariando as expectativas, Porfírio procurou uma conciliação com a ciência. Conversou com o alienista e solicitou um alvitre intermediário capaz de sossegar a população. Cinco dias depois, vários aclamadores do novo governo foram trancados na Casa Verde. Outro barbeiro, João de Pina, denunciava que Porfírio havia se vendido ao ouro de Simão Bacamarte. João de Pina assume o poder, mas o governo do vice-reino mandou reforços que restabeleceram a antiga ordem em Itaguaí. A Casa Verde, novamente sob a proteção do poder instituído, continuou abrigando os loucos de Itaguaí. Desta festa, o barbeiro Porfírio, Crispim Soares, overeador Sebastião de Freitas e tantos outros foram recolhidos ao hospício. Tudo era loucura. Até mesmo d. Evarista, em quem o alienista enxergara uma certa mania suntuária, fora recolhida ao hospício. Certo dia, a população ficou assombrada. O alienista oficiara à câmara que os loucos iam ser libertados. Ele concluíra que quatro quintos da população estavam alojados na Casa Verde. Concluía o alienista que o normal e exemplar era o desequilíbrio e que se deveriam considerar como patológicos os casos em que houvesse equilíbrio ininterrupto das faculdades mentais. Houve muitas festas para comemorar o retorno dos antigos reclusos. Passaram-se cinco meses e a Casa Verde alojava umas dezoito pessoas. Eram poucos os loucos, o que confirmava a nova teoria... O médico não afrouxava. Nessa nova fase, as curas foram pasmosas, segundo registram os cronistas. Os loucos eram agrupados em classes, segundo a perfeição moral predominante. Em uma pessoa que padecesse de modéstia, por exemplo, ele aplicava uma medicação que lhe incutisse o sentimento oposto. A cura não seria apenas a descoberta do desequilíbrio do cérebro? Em Itaguaí não havia nenhum cérebro organizado? Simão Bacamarte, aflito, reuniu os amigos, que apontaram nele as virtudes de um cérebro perfeito. O padre Lopes enfatizou que ele reunia inúmeras qualidades, realçadas pela modéstia. Foi a gota d'água. Simão Bacamarte recolheu-se à Casa Verde. Reunia em si a teoria e a prática. Em vão, a mulher, em lágrimas, o chamou. Dali a dezessete meses, o alienista morreu e foi enterrado com pompa e solenidade.

CRÍTICA - 
O livro começa de um jeito muito chato, talvez até por ser uma parte mais de apresentação de personagem, já mais para o final o livro começa a ficar mais interessante, com o desenrolar da história.
Apesar de ser um livro muito antigo, ele nos interessa por tratar de um assunto, a loucura, que há pouco vem sendo tratado com mais cuidado.


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Resumo do livro O Alienista

O Alienista - Machado de Assis

O Doutor Simão Bacamarte, cientista de nomeada, monta, em Itaguaí, um hospício, a Casa Verde, onde pretende executar seus projetos científicos. Pretende separar o reino da loucura do reino do perfeito juízo, mas a confusão em que ambas se misturam acaba aborrecendo o Doutor, que, para levar a efeito a seleção dos loucos, tem que saber o que é a normalidade. Assim, qualquer desvio do que era o comportamento médio, a aparência pública, qualquer movimento interior, que diferisse da norma da maioria era objeto de internação. O hospício é a Casa do Poder, e Machado de Assis sabia disso muito antes da antipsiquiatria de Lacan e das teses de Foucould. No início, o projeto do Dr. Simão Bacamarte é bem recebido pela população de Itaguaí, mas a aprovação cessa quando o médico passa a recolher na Casa Verde, pessoas em cuja loucura a população não acredita. O barbeiro Porfírio lidera uma rebelião contra o hospício que é sufocada. Numa primeira etapa, são internados os que, embora manifestassem hábitos ou atitudes discutíveis, eram tolerados pela sociedade: os politicamente volúveis, os sem opiniões próprias, os mentirosos, os falastrões, os poetas que viviam escrevendo versos empolados, os vaidosos, etc. Para pasmo geral dos habitantes de ltaguaí, Simão Bacamarte, um dia, solta todos os recolhidos no hospício e adota critérios inversos para a caracterização da loucura:


os loucos agora são os leais, os justos, os honestos etc. A terapêutica para esses casos de loucura consistia em fazer desaparecer de seus pacientes as "virtudes", o que o Dr. Simão Bacamarte consegue com certa facilidade. Declara curados todos os loucos, solta-os todos e, reconhecendo-se como o único louco irremediável, o médico tranca-se na Casa Verde, onde morre alguns meses depois.
 
 
 
CRITICA
 
Para muitos críticos, O Alienista se classifica como uma novela; sem dúvida, levados pelo número de páginas que em algumas edições, chega a mais de oitenta. Outros, conduzidos pela análise íntima da narrativa, classificam-na entre os contos machadianos, no que estão certos.
Já foi dito que o mergulho machadiano na mente de suas personagens, montando um micro-realismo, torna-o cego para questões sociais. No entanto, o presente conto é prova de que no nosso grande escritor o que ocorre é a soma desses dois campos. A personalidade é influenciada por forças sociais; por sua vez, a sociedade é influenciada por razões psicológicas. Dessa forma, podemos entender a literatura machadiana como expressão de problemas psicossociais.
Dentro desse esquema, pode-se até enxergar uma semelhança entre o autor e o protagonista, Simão Bacamarte, pois, como alienista (entende-se por alienista o médico que se especializava em cuidar de problemas ligados à mente, algo como hoje seria o serviço de um psiquiatra), está preocupado em analisar o comportamento dos habitantes da cidade em que está instalado e como a conduta influencia as relações sociais.
O mais interessante é notar aqui o caráter alegórico, ou seja, representativo que a narrativa assume. Tudo se passa em Itaguaí, pequena cidade do interior do Rio de Janeiro, durante o período colonial. Cria-se um clima de “era uma vez, num lugar distante...” Dessa forma, o que se passa nessa localidade é o que no fundo ocorre em toda nossa civilização.
 
Aluna : Evellyn de Souza Silva    N° 42
 


O Resumo Do Alienísta


Simão Bacamarte é o protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí e abastece-o de cobais humanas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa etc. Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A tia de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário,os inocentes aficcionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das cnajicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Potf´rio acaba vitorioso mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício eo alienista recupera seu pretígio. Entrtanto Simão Bacamarte chega á conclusão de que quatro quintos da população internad eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros.
O alienista contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavem latentes em todos. Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois, apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.

ALuno:Thiago Rodrigues // Numero: 41 

Resumo do livro O Alienista (Felipe Caldas nº 43)

Joaquim Maria Machado de Assis – 1839/1908 é o melhor escritor da literatura Brasileira, de sua época e dos novos tempos. Até hoje ninguém se igualou a sua capacidade de composição e criatividade extrema. Para Antônio Dimas “os leitores mais impacientes que lamentam a discrição do romance machadiano no plano social, esquecem-se de que até mesmo no plano individual o escritor fluminense foi cauteloso”. Realista, munido de palavras bem medidas, em “O Alienista” – narrador em 3ª pessoa, onisciente, com “flash back” narrativo. Apresenta a personagem Simão Bacamarte - “As crônicas da Vila de Itaguaí dizem que, em tempos remotos, vivera ali um certo médico: o Dr. Sr. Bacamarte” - figura pictórica da ciência na colônia Brasileira, um mestre que estudou nas melhoresUniversidades da Europa do século XVIII – seu desejo era con hecer as fronteiras entre a razão e a loucura. Casado com D. Evarista, pelo aspecto saudável pensado ela lhe dar herdeiros fortes, pois a mesma era desleixada em realção a cuidados com a beleza e com a fineza. Médico em Itaguai, queria mesmo levar a frente seus estudos das Patologias do Cérebro Humano. Com essa personagem, Machado faz uma c´ritica aos cientistas da época, sem conhecimentos suficientes ludivriavam a todos com suas bazófias(cientistas da boca prá fora).
Quando descobre que sua esposa não pode dar-lhe filhos, por estéril, Bacamarte resolve construir a Casa Verde, lá curaria a todos, “mentecaptos”, “desvairados”, “diversos tipos de loucura” e quem sabe a sua vontade de ser pai. N a época era costume trancafiar os loucos em sua própria casa, até a sua morte. Seu sonho o faz conhecer as pessoas mais importantes da Vila(Padre, Boticario, Prefeito. Pede auxílio do poder público para construí-la (uma casa de saúde para internar os doidos). Mas não era verdade, Bacamarte não queria ajudar os loucos, queria ser a pessoa mais importante da Vila, um hipócrita interesseiro, que ciência que nada.
A proposta não é bem aceita pela Câmara, até que Simão arca com a construção e a prefeitura com o inquilinato, tudo se resolve. É inauguranda com festa. Logo em seus estudos começa a ampliar sua visão da loucura, e passa ainternar a todos que veêm suas relações humanas desnudadas. As pessoas começam a mudar de conduta e revoltam contra ele, pois pessoas que não loucas são agora internadas. De quem é a verdadeira loucura? "É a deformação do "cientista" que toma como verdade absoluta os pressupostos da ciência e comete, em seu nome, equívocos sucessivos sem dar pelo absurdo de suas pretensões". É a crítica ao cientificismo, através de um falso cientista. Que defende: “são loucos aqueles que apresentarem um comportamento anormal de acordo com o conhecimento da maioria; ampliou o território da loucura: "A razão é o perfeito equilíbrio de todas as faculdades, fora daí, insânia, insânia e só insânia."; os loucos agora são os leais, os justos, os honestos e imparciais; o único ser perfeito de Itaguaí era o próprio Simão Bacamarte. Logo, somente ele não deveria ir para a Casa Verde ”.
Machado com sua crítica a postura do cientista, faz uma crítica ao naturalismo, pois reforça no alienista a análise do comportamento humano: nada de aparências e atinge fortemente a essência desta conduta, mostrando o egoísmo e a vaidade de Simão.
O POVO se revolta e imitando os grandes movimentos revolucionários criam sua própria revolução “contra a "Bastilha da Razão", que, em conturbado e épico desenrolar, acabam por tomar a Câmara. Era a Revolta dos Canjicas, liderado por um barbeiro. Mas a Casa Verde permanece, e lá os tipos excêntricos, como Mateus, Costa, e o próprio padre e esposa (do Bacamarte) estavam encarcerados. Com isto, dá-se uma contra-revolução, e uma restauração após. Como revela em certo capítulo, chega a abrigar na Casa Verde80% da população local. É quando descobre que sua linha de pensamento estava incorreta, que o diagnóstico da loucura não é o desajuizo das faculdades, mas sim sua perfeita harmonia. Partindo deste princípio, interna os ditos virtuosos, abnegados, modestos e sem vícios. É interessante observar como a instituição de saúde permanece durante todos estes governos, e após libertados os supostos loucos, a estima pelo doutor ainda cresce, ao contrário do ódio e acusações de tirania que precederam as revoltas. Um leitor atento consegue abstrair análises interessantes e ricas destes eventos; e algum mais esclarecido, perceba sátira estruturada, a partir de uma releitura da Revolução Francesa.”
Bacamarte no fim é internando, após todas as ações erradas desenvolvidas, descobre em sua insanidade e metodologia cientifica, que todos os mistérios da loucura agoara para ele torna-se esclarecido.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

RESUMO: O Alienista

   Simão Bacamarte é o protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí e abastece-o de cobaias humanas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa etc. Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A tia de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário, os inocentes aficionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das cnajicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Potf´rio acaba vitorioso, mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício e o alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega á conclusão de que quatro quintos da população internado eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros.
O alienista contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavem latentes em todos. Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois, apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.

Crítica: Como uma novela; sem dúvida, levados pelo número de páginas que em algumas edições, chega a mais de oitenta.


1. Frases Curtas.

2. Linguagem correta

3. Conversa com o Leitor.

4. Análise psicológica das personagens

Brenda Martins n° 5

domingo, 25 de setembro de 2011

Resumo do livro O Alienista (Matheus Moraes nº 30)

Radicando-se na terra natal, ele se casa com uma viúva de limitados dotes físicos, em quem o médico vira os atributos de saúde necessários para lhe dar uma prole saudável... D.Evarista frustra as previsões e não lhe dá filhos... Doutor Bacamarte elegeu para suas atenções científicas o recanto psíquico e resolveu solicitar à Câmara de Itaguaí permissão para instalar na cidade uma casa de orates. A Câmara votou o imposto necessário, para financiar o tratamento dos necessitados, e a Casa Verde, assim chamada pela cor de suas janelas, foi inaugurada com muita pompa. Os primeiros alienados começaram a povoar o hospício... No início, poucos; depois, em número maior. D.Evarista sentiu-se preterida, e o sábio marido enxergou-lhe a dor... Compensou-lhe com uma viagem ao Rio de Janeiro... E Bacamarte continuou seus estudos, sua dedicação aos loucos que afluíam à Casa Verde. Crispim Soares, o boticário, era amigo e confidente do alienista. Certa feita, o doutor o mandou chamar. Crispim, cuja mulher viajara com D.Evarista, ficou preocupadíssimo e correu à Casa Verde. Simão lhe confidenciara algo mais importante: trata-se de uma experiência, mas uma experiência que vai mudar a face da terra. A loucura, objeto dos meus estudos, era até agora uma ilha perdida no oceano da razão; começo a suspeitar que é um continente. O padre Lopes, a quem o alienista também expôs a nova teoria, ponderou que os limites entre a razão e a loucura estavam bem delimitados. A partir daí, instala-se o terror na cidade. A população assistiu, pasmada, ao recolhimento de Costa. Justamente ele, uma pessoa tão querida... Seu defeito era dissipar a herança recebida de um tio. Um louco perfeito! Segundo a teoria em prática. Uma prima do Costa foi interceder por ele. E a pobre senhora, feita a defesa, acabou sendo recolhida à Casa Verdade. Foi a última pessoa que intercedeu por Costa. Muitos outros seriam recolhidos... Pobre Mateus! Ficara rico com albardas e construiu uma casa suntuosa, cuja beleza vivia contemplando. Além disso, gostava que o contemplassem, quando ficava à janela de sua casa. Foi recolhido! Literalmente, implantou-se o terror. Um médico sem clínica chamou a Casa Verde de cárcere privado, e a opinião pegou e espalhou rapidamente. Esperava-se ansiosamente por D.Evarista, na esperança de que ela minimizasse a fúria da ciência. Ledo engano!... Martim Brito fez um discurso em homenagem à ilustre dama, enfatizando, que, na criação dos homens, Deus quis vencer a Deus e criou D.Evarista. O alienista viu ali um caso típico de lesão cerebral, e o moço foi recolhido... A essa altura, Bacamarte era considerado um déspota. A rebelião era iminente. Lideradas pelo barbeiro Porfírio, cerca de trinta pessoas levaram uma representação à câmara, que negou qualquer interferência em assunto de natureza científica. Os revoltosos partem para Casa Verde, com a intenção de destruí-la. Simão Bacamarte, sereno e eloquente, dissertou sobre a seriedade da ciência, enfatizando que seus atos só seriam explicados aos mestres e a Deus, jamais a leigos ou a rebeldes. A eloquência do alienista arrefeceu os ânimos, mas o barbeiro conseguiu manter o estado de exaltação. Chega o regimento dos dragões para preservar a legalidade. Contrariando as expectativas, Porfírio procurou uma conciliação com a ciência. Conversou com o alienista e solicitou um alvitre intermediário capaz de sossegar a população. Cinco dias depois, vários aclamadores do novo governo foram trancados na Casa Verde. Outro barbeiro, João de Pina, denunciava que Porfírio havia se vendido ao ouro de Simão Bacamarte. João de Pina assume o poder, mas o governo do vice-reino mandou reforços que restabeleceram a antiga ordem em Itaguaí. A Casa Verde, novamente sob a proteção do poder instituído, continuou abrigando os loucos de Itaguaí. Desta festa, o barbeiro Porfírio, Crispim Soares, o vereador Sebastião de Freitas e tantos outros foram recolhidos ao hospício. Tudo era loucura. Até mesmo D.Evarista, em quem o alienista enxergara uma certa mania suntuária, fora recolhida ao hospício. Certo dia, a população ficou assombrada. O alienista oficiara à câmara que os loucos iam ser libertados. Ele concluíra que quatro quintos da população estavam alojados na Casa Verde. Concluía o alienista que o normal e exemplar era o desequilíbrio e que se deveriam considerar como patológicos os casos em que houvesse equilíbrio ininterrupto das faculdades mentais. Houve muitas festas para comemorar o retorno dos antigos reclusos. Passaram-se cinco meses e a Casa Verde alojava umas dezoito pessoas. Eram poucos os loucos, o que confirmava a nova teoria... O médico não afrouxava. Nessa nova fase, as curas foram pasmosas, segundo registram os cronistas. Os loucos eram agrupados em classes, segundo a perfeição moral predominante. Em uma pessoa que padecesse de modéstia, por exemplo, ele aplicava uma medicação que lhe incutisse o sentimento oposto.
Critica - o presente conto é prova de que no nosso grande escritor o que ocorre é a soma desses dois campos. A personalidade é influenciada por forças sociais; por sua vez, a sociedade é influenciada por razões psicológicas. Dessa forma, podemos entender a literatura machadiana como expressão de problemas psicossociais.
Dentro desse esquema, pode-se até enxergar uma semelhança entre o autor e o protagonista, Simão Bacamarte, pois, como alienista (entende-se por alienista o médico que se especializava em cuidar de problemas ligados à mente, algo como hoje seria o serviço de um psiquiatra), está preocupado em analisar o comportamento dos habitantes da cidade em que está instalado e como a conduta influencia as relações sociais.
O mais interessante é notar aqui o caráter alegórico, ou seja, representativo que a narrativa assume. Tudo se passa em Itaguaí, pequena cidade do interior do Rio de Janeiro, durante o período colonial. Cria-se um clima de “era uma vez, num lugar distante...” Dessa forma, o que se passa nessa localidade é o que no fundo ocorre em toda nossa civilização.

"O Alienista"

                                                      "O Alienista"


            Simão Bacamarte é o protagonista, médico conceituado em Portugal e na Espanha, decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os. Instalou-se em Itaguaí, onde funda a Casa Verde, um hospício, e abastece-o de cobaias humanas para as suas pesquisas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa, etc. Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A prima de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário, os inocentes aficionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das canjicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Porfírio acaba vitorioso, mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício e o alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega à conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros. O alienista, contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavam latentes em todos. Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois. Apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.

Critica:Não tenho uma crítica negativa para fazer, pelo contrário, gostei muito do Tema . 










 nome : Lucas dos reis bittencourt   
 
: 23

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O alienista ( Resumo e Critica )


Resumo 

O protagonista do livro é Simão Bacamarte, um médico conceituado em Portugal e na Espanha que decide se enveredar pela psiquiatria e inicia um estudo sobre as classificações da loucura e seus graus. Com isso, ele funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí e abastece-o de cobaias humanas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que ele julgue loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa etc... Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A tia de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário,os inocentes aficcionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das canjicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Porfírio acaba vitorioso mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte. Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício e o alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega á conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros. O alienista contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavam latentes em todos. Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois, apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.



Critica     
Pode - se pensar ser mais um livro chato, com linguagem rebuscada, e onde ele mostra a realidade, os problemas e o modo de vida da sociedade e tal. Não deixa de ser, mas se somente olharmos ele desse jeito, bem, você não verá o sol que ali se esconde. é a história de um cientista, Simão Bacamarte, que instala em Itaguaí uma casa para cuidar de pessoas com problemas mentais, e acaba criando teorias sem sentido além de provocar vários problemas para a população. O livro, tem o fato de criticar a ciência e o modo como se cuidava de doentes mentais. Isso é bem aparente, no fato dele ser o tão aclamado cientista que é dono da verdade e que não entende que está cometendo erros. E ele não percebe que fez de tudo pela ciência, chegando mesmo a prender na Casa Verde um bom pedaço de gente. Percebe-se, além disso, o papel fundamental do governo nessas situações. Isso aparece nas intervenções da câmera nos assuntos e interesses de Bacamarte. Além disso o livro possui até um aspecto um pouco revolucionário. Isso ocorre porque o barbeiro queria derrubar a Casa Verde e aliar-se a vários moradores. Entretanto, a parte mais interessante, marcante e que vem a tona no livro, é sem duvida, o humor sarcástico, irônico e inteligente de Machado. Posso estar estragando a melhor parte do livro para você (se quiser então não leia) dizendo isso, mas O Bacamarte chega mesmo a prender a própria e amada mulher no Hospício!  E quando o barbeiro toma o poder e é deposto por outro… barbeiro? veja um trecho:
"Dentro de cinco dias o alienista meteu na Casa Verde cerca de cinqüenta aclamadores do novo governo. O povo indignou-se. O governo, atarantado, não sabia reagir. João Pina, outro barbeiro, dizia abertamente nas ruas, que o Porfírio [o barbeiro que estava no poder] “vendido ao ouro de Simão Bacamarte”, frase que congregou em torno de João Pina a gente mais resoluta da vila. Porfírio, vendo o antigo rival da navalha a testa da insurreição, compreendeu que a sua perda era irremediável, se não desse um grande golpe; expediu dois decretos, um abolindo a Casa Verde, outro desterrando o alienista. João Pina mostrou claramente com grandes frases que o ato de Porfírio era um simples aparato, um engodo, em que o povo não devia crer. Duas horas  depois caía Porfírio ignominiosamente e João Pina assumia a difícil tarefa do governo."
Percebe claramente o humor, pois, ele deve ser o politico que mais rápido caiu, mas do que o João Goulart. Portanto a diferença na linguagem e o fato de existir palavras tão rebuscadas, não é um impedimento aos textos machadianos. Ele pode ser tão legal e divertido, como visto acima, quanto o Dan Brown por exemplo.

Sara Cardoso, 36.


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