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quarta-feira, 23 de março de 2011

Pedro, o menino de rua

Pedro era um menino de rua que morava debaixo da ponte onde guardava as suas velharias e seus poucos brinquedos achados que ele catava por ai. E foi assim que ele encontrou um brinquedo que uma jovem senhora deixou em um banco da praça que era de uma loja de brinquedos em um banco de praça onde um monte de crianças brincavam.
E foi assim que o menino de rua encontrou uma sacola de uma com um brinquedo lindo que parecia ser um presente de aniversário, ou coisa do tipo. Logo reconheceu o símbolo da loja que por sinal era muito famosa, que até um simples menino de rua reconheceriam, pois era o sonho de qualquer criança ter um presente daquela famosa loja de sonhos.
O menino era de rua mas não era desonesto, foi logo em direção ao shoppoing center que ficava na esquina daquela rua.
Entrando no shopping logo se deparou com a bonita loja se brinquedos e foi entrando todo encantado com o que via. Logo foi barrado por um segurança, que em seguida disse:
__ Cai fora muleque, aqui não é loja pra criança de rua!
Com muito medo o menino Pedro respondeu:
__ Eu só vim entregar essa sacola que a senhora deixou no banco da praça.
__ Mentira, você veio roubar mais brinquedos, se retire agora muleque.
Pedro, saiu da loja mas deixou o pacote na porta e foi embora. A senhora que tinha perdido o pacote deu uma bronca no segurança da loja pois ele não deveria tratar assim as pessoas, ainda mais crianças de rua sem carinho e educação adequada, mas pelo visto esse menino de rua era mais educado do que o ignorante do segurança da loja de brinquedo do shopping center. A moça correu até o menino e entregou o brinquedo para ele como prova de sua honestidade. Pedro ficou muito feliz.
O ocorrido de ontem a tarde foi apenas mais um fato que acontece diariamente com os meninos de rua, sofrem preconceitos por morarem na rua e comerem restos de comida dos outros, mas isso não quer dizer que eles devem ser tratados mal.
Pedro agora tinha um brinquedo novo muito bonito e se contentava com o seu pouco mas sendo alegre como seria o verdadeiro dono do brinquedo.

Por Thaís Ferreira

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